Nos últimos anos, a tokenização tem ganhado força no mercado financeiro como uma ferramenta poderosa para transformar ativos. No entanto, como, exatamente, acontece o fluxo de tokenização na prática? Neste artigo, exploraremos, passo a passo, cada etapa desse fluxo. Se você já possui alguma familiaridade com o tema, essa é uma excelente oportunidade para consolidar e aprofundar seu conhecimento. Por outro lado, para quem está começando, este será um guia claro e detalhado do processo.
Mas, antes, o que é tokenização?
A tokenização é o processo de converter um ativo físico ou financeiro em um token digital, geralmente registrado em uma blockchain. Esse processo pode incluir ativos como imóveis, obras de arte, ações, títulos de dívida e até mesmo commodities. Em essência, a ideia central da tokenização é permitir que esses ativos sejam fracionados e, assim, negociados de maneira mais acessível, eficiente e transparente.
Assista ao vídeo para entender melhor sobre o que é tokenização:
Fluxo de tokenização na prática: estruturação e emissão dos tokens
O primeiro passo no processo de tokenização é a estruturação do ativo. Antes de transformá-lo em um token digital, é fundamental garantir que o ativo seja elegível para tokenização. Para isso, é necessário realizar uma análise jurídica e financeira detalhada, a fim de assegurar o cumprimento de todos os requisitos legais e regulatórios.
No caso de ativos como imóveis ou títulos de dívidas, um escritório de advocacia especializado pode ser necessário para garantir a validade do ativo digital perante a lei. A estruturação estando completa, os tokens são emitidos. Eles são registrados em uma plataforma de tokenização que utiliza contratos inteligentes para garantir a transparência e a permanência dos dados.
Distribuição e gestão pós-tokenização
Após a emissão dos tokens, a distribuição ocorre no mercado primário, onde os tokens são vendidos a investidores. Esse é o momento em que o capital de investimento entra em cena, permitindo que os investidores comprem frações do ativo tokenizado. Em troca, eles recebem tokens digitais que representam a propriedade do ativo, consolidando sua participação.
Veja o vídeo a seguir para se aprofundar melhor sobre o tema:
Após adquiridos, esses tokens entram na fase de gestão pós-tokenização. Isso significa que todas as transações seguintes, como dividendos ou pagamentos de juros, são registradas diretamente na blockchain. Com isso, a gestão de ativos se torna mais eficiente, segura e transparente, pois o investidor pode verificar todas as informações em tempo real, sem a necessidade de intermediários.
Negociação no mercado secundário
A fase final do fluxo de tokenização é a negociação no mercado secundário, onde investidores podem comprar e vender tokens entre si. Essa etapa é crucial, pois é nela que a liquidez dos ativos tokenizados se torna realidade. As negociações podem ocorrer em bolsas de valores ou em plataformas de balcão (OTC), ampliando o acesso e a flexibilidade para os investidores.
O futuro da tokenização
O fluxo de tokenização na prática representa uma grande mudança para o mercado financeiro e seu impacto será crescente à medida que mais setores adotam essa tecnologia. A tokenização oferece não apenas uma maneira mais eficiente de negociar ativos mas, também abre portas para uma nova era de investimentos mais acessíveis, transparentes e globalizados.
Com o suporte de tecnologias emergentes como blockchain e contratos inteligentes, o futuro da tokenização é promissor, com potencial para transformar completamente o mercado financeiro como o conhecemos.
Ficou interessado em saber mais sobre como a tokenização pode beneficiar seus investimentos ou quer entender melhor a tecnologia por trás disso?
Continue sua leitura e entenda qual é o potencial de mercado da tokenização.