Brasil sai na frente na regulamentação de stablecoins

Em entrevista ao programa Money News da CNN Brasil, nosso CFO, Mychel Mendes, destacou um movimento silencioso, mas decisivo. O Brasil está à frente de muitas potências globais na corrida pela regulamentação das stablecoins, mesmo com desafios locais como o câmbio e a carga tributária.

O que são stablecoins e por que elas importam?

Stablecoins são criptomoedas pareadas a ativos estáveis, como o dólar ou o euro, criadas para evitar a alta volatilidade de criptoativos como o Bitcoin. Segundo Mychel, seu funcionamento depende de um sistema estruturado de lastro e liquidez, que pode incluir desde títulos do Tesouro dos EUA até ETFs e reservas em caixa.

A grande vantagem? Transferências rápidas, baratas e globais. “Com stablecoins, você envia dinheiro para qualquer lugar do mundo em minutos e com custo reduzido”, explicou o executivo. Esse fator tem impulsionado a adoção, principalmente em países com sistemas bancários menos eficientes ou com moedas desvalorizadas.

Pagamentos com stablecoin já são realidade

Nos Estados Unidos, a aceitação das stablecoins como forma de pagamento ainda é nova, mas vem crescendo. Segundo Mychel, grandes redes varejistas e operadoras de maquininhas de cartão já estão se preparando para integrar essa nova forma de pagamento ao cotidiano. “A regulação pode acelerar essa adoção”, afirmou.

A estabilidade dessas moedas digitais não é fruto do acaso, elas são sustentadas por ativos reais e por uma arquitetura tecnológica que inclui oráculos e contratos inteligentes. Esses mecanismos garantem que, mesmo em períodos de turbulência econômica, as stablecoins se mantenham firmes em seu valor de referência.

Além disso, o modelo de prova de reserva auditada, amplamente discutido nos EUA funciona como um “novo fundo garantidor”, oferecendo maior segurança ao investidor sem depender de estruturas como o FGC.

E a nova lei dos EUA?

O grande marco recente foi a assinatura da primeira lei de stablecoins nos EUA pelo ex-presidente Donald Trump, que cria um arcabouço legal para essas moedas. A legislação trata de requisitos de lastro, provas de reserva, formas de auditoria e permite que stablecoins sejam usadas com segurança no sistema financeiro norte-americano.

E o Brasil, como está nessa corrida?

Apesar das vantagens tecnológicas e de infraestrutura — como o sucesso do PIX, a capilaridade do sistema bancário digital e o avanço de empresas como a própria Tokeniza, o Brasil ainda encontra barreiras regulatórias e tributárias, especialmente em relação ao câmbio.

“O Brasil tem uma base sólida em tecnologia e regulação, mas o câmbio e os impostos ainda atrapalham”, alerta Mychel. A criação de um ambiente mais favorável para empresas brasileiras é essencial para que o país consolide sua liderança na tokenização de ativos.

A entrevista reforça o que os profissionais do setor já vêm apontando, estamos entrando na era das moedas digitais com lastro real, com grande impacto nos meios de pagamento, nos investimentos e na economia global.

E, nesse cenário, a Tokeniza se posiciona como uma das protagonistas, oferecendo ativos tokenizados com garantias reais, modelos de lastro auditados e alinhamento com as melhores práticas internacionais.

🎬 Assista à entrevista completa:

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